quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Gideão com trezentos homens vence os midianitas



JUÍZES 7

1 Então Jerubaal, que é Gideão, se levantou de madrugada, e todo o povo que com ele estava, e se acamparam junto à fonte de Harode; de maneira que o arraial dos midianitas lhe ficava para o norte, no vale, defronte do outeiro de Moré,2 Disse o SENHOR a Gideão: É demais o povo que está contigo, para eu entregar os midianitas nas suas mãos; Israel poderia se gloriar contra mim, dizendo: A minha própria mão me livrou.3 Apregoa, pois, a aos ouvidos do povo, dizendo: Quem for tímido e medroso e volte, e retire-se da região montanhosa de Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram.4 Disse mais o SENHOR a Gideão: Ainda há povo demais; faze-os descer às águas, e ali tos provarei; aquele de quem eu te disser: este irá contigo, esse contigo irá; porém todo aquele de que eu te disser: este não irá contigo, esse não irá.5 Fez Gideão descer os homens às águas. Então o SENHOR lhe disse: Todo que lamber as águas com a língua, como faz o cão, a esse porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos para beber.6 Foi o número dos que lamberam a água, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos para beber água.7 Então disse o SENHOR a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam a água vos livrarei, e entregarei os midianitas nas tuas mãos; pelo que a outra gente toda que se retire cada um para o seu lugar.

O que podemos observar neste confronto dos comandados de Gideão contra os midianitas que às vezes nos esquecemos de como Deus é criterioso em selecionar aqueles que vão prestar-lhe algum serviço. Isto esta manifestado neste episódio. Havia 32 mil homens “prontos” para sair para esta guerra, mas o SENHOR separa apenas 300 homens. Isto representa menos de 1% daqueles soldados.
A palavra de Deus nos mostra que daquele total uma mínima parte tinha o perfil exigido para aquela missão.

O quinto verso descreve o seguinte dito de Deus: “Então o SENHOR lhe disse: Todo que lamber as águas com a língua, como faz o cão, a esse porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos para beber.”
Vocês conseguem saber, irmãos o que Deus realmente procurava nestes homens?
Pra gente chegar a uma conclusão a respeito do que Deus buscava dentre todos e que serviriam ao seu propósito, precisamos analisar, por analogia, o comportamento de dois animais que são comuns termos em casa.
Vamos lá: Minha analogia leva em conta um cão e um gato.
Quando nós adestramos adequadamente um cão, conseguimos fazer com que ele controle a sua natureza, a tal ponto que ele fica em estado de total submissão ao seu dono. Com o gato isso não é possível. O cão é adestrável, já o gato não. Gatos não aceitam tão facilmente viver preso numa corrente como os cães. Os gatos não aceitam ordens, mas os cães, sim. Ou seja: O gato, por mais manso que pareça ser, esta sempre reservando a sua própria natureza, que mais cedo ou mais tarde acaba se revelando. Gatos muitas vezes chegam a ser inconvenientes diante de nós. Você já teve algum gato ou já viu algum que quando uma visita surge na casa de seus donos e ele sente que as atenções estão voltadas para o visitante e que, portanto ele (o gato), agora não está sendo o centro das atenções, ele começa a se esfregar nas pernas do seu convidado, fica miando, e se der corda, ele vai parar no colo do visitante?
O que podemos dizer dos cães? Que já teve um cão sabe, A gente abre cuidadosamente a porta de casa, de madrugada; o cachorro está tirando uma dormindo, mas se a gente grita: PEGA, ele imediatamente reage e fica atento ao seu comando. Se você tentar o mesmo com um gato, ele pode até acordar, mas vai te dar uma olhada, rolar de um lado pra outro, se espreguiçar vai começar a lamber cada uma de suas patas e, talvez, ele se levante e se aproxime de você. Vai fazer isso se estiver com fone e tiver interesse numa tigelinha de leite ou ração, caso contrário é possível que volte a dormir.
O cão estabelece uma relação de fidelidade ao seu dono. Todo mundo conhece aquela fama de o cão ser o melhor amigo do homem. Ele manifesta alegria em ver o seu dono. Não importa a hora que você chega em casa, ele te recebe fazendo festa, acena o rabo pra você, pula em você sem se importar com a roupa que você usa, ou se ele esta com as patas sujas ou se as suas unhas vão rasgar tua roupa. Ele só quer te receber e manifestar sua alegria por ele estar lá com ele.
O gato provavelmente vai estar dormindo, talvez na sua cama, e assim vai ficar ou apenas abre um dos olhos, ouve você brigando com o cachorro que acabou de sujar sua melhor se vira pro lado depois de se espreguiçar e vai ficar lá.
Entre os crentes a gente pode chegar à mesma conclusão se observarmos que alguns se assemelham a cães e outros a gatos.
Existem pessoas realmente convertidas e que aceitam serem “adestradas” pelo Espírito Santo e ele se torna submisso a Deus e a sua Igreja.
Outros são “domésticos” como os gatos. Eles cantam, oram e até pregam, mas fogem de acatar os preceitos da Igreja e as determinações dos seus líderes e por mais “mansos” que sejam se forem apertados logo expõem suas garras afiadas. Estes não estão sempre disponíveis. Deixa de ir à igreja por que o calor é insuportável, ou porque vai chover ou esta chovendo. Se atrasa na escola dominical porque foi dormir tarde e se esqueceu de por o despertador pra tocar, ou porque acionou o SONECA pra dormir mais cinco minutinhos.
Têm gente assim entre nós, irmãos? Tem quem entende que a igreja pode esperar por ele e se programe pelo seu horário?
O que Deus procurou naqueles homens foi prontidão e neste quesito só uma minoria foi aprovada. Você é sempre pronto para o serviço de Deus? Aqueles 300 estavam. E eles tinham confiança, determinação e entusiasmo para aquela batalha. No versículo 20 percebemos que eles avançaram cumprindo o que lhes foi determinado segundo a ordem de Deus e exclamaram com todo entusiasmo: “Espada pelo Senhor e por Gideão”. A arma mais poderosa daquela batalha foi este entusiasmo. Isto foi determinante para vencer os midianitas.
O cão recebe seu dono com entusiasmo. Vibra de alegria ao vê-lo.
Quando você canta louvores e hinos os visitantes ou seus irmãos de igreja percebem que você tem entusiasmo por ser salvo? Você se mostra satisfeito ou esta sempre de cara fechada como se estivesse sendo obrigado a estar ali? Você tem vibração naquilo que faz? Deus dispensou 31.700 homens e preferiu lutar com apenas 300. Deus quer vencer as batalhas daquele que está disposto e suficientemente motivado para a batalha. Nós temos batalhas todos os dias; Serve ao SENHOR com alegria. Se não é a alegria que nos leva aos cultos, à escola dominical, reuniões de oração e tudo quanto faça parte das ações cristãs, e se assumimos uma tarefa e não a fazemos como servos de Deus, então, este serviço não significa nada para Deus. Nós nunca deixaremos uma marca na vida de alguém se não impetrarmos alegria no serviço que prestarmos a Deus.

Finalizando eu pergunto:

1 – Você é adestrado ou domesticado?
2 – O cachorro tem prontidão. E você?
3 – O cão adestrado ou não se alegra ao ver seu dono. Você se alegra da presença de teu Deus contigo?
4 – O cão, quando chamado e atiçado responde prontamente ao seu dono. Quando Deus fala a você, você responde como um cão ou como um gato?

EFÉSIOS 6:11-20 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do Diabo; pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes. Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz, tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno.Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos, e por mim, para que me seja dada a palavra, no abrir da minha boca, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias, para que nele eu tenha coragem para falar como devo falar.

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