quinta-feira, 28 de março de 2013

John Piper – Quinta-feira do Mandamento (Amor ao Extremo 6/9)




Quinta-feira

“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros;  assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.”  (João 13:34)

Hoje é Quinta-feira Santa. Em inglês, Maundy Thursday. O termo maundy vem do latim mandatum, a primeira palavra na tradução latina de João 13:34: “Novo mandamento (mandatum novum) vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” Este mandamento foi dado por Jesus na quinta-feira antes de sua crucificação. Então a Quinta-feira Santa é a “Quinta-feira do Mandamento”.
Este é o mandamento: “ameis uns aos outros; assim como eu vos amei.” Mas e quanto a Gálatas 5:14? “Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo.’” Se toda a lei é cumprida em “amarás o teu próximo como a ti mesmo,” o que mais pode “ameis uns aos outros como Cristo vos amou” adicionar ao cumprimento de toda a lei?
Eu diria que Jesus não substituiu ou mudou o mandamento “amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Ele o preencheu e deu a ele uma clara ilustração. Ele está dizendo:
Eis aqui o que eu quis dizer com “como a ti mesmo.” Observe-me. Ou seja, assim como você gostaria que alguém lhe libertasse da morte certa, você também deve libertá-los da morte certa. É assim que estou amando vocês. Meu sofrimento e minha morte são o que quero dizer com “como a ti mesmo.” Você quer vida. Viva para dar vida aos outros. A qualquer custo.
Então João diz: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1 João 3:16). Jesus estava nos amando “como ele amava a si mesmo”? Ouça Efésios 5:29-30: “Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; porque somos membros do seu corpo.”
Nos horrores de seu sofrimento, Cristo foi sustentado “pela alegria que lhe estava proposta” (Hebreus 12:2). E tal alegria era a infinita alegria de seu povo redimido, satisfeito na presença do rei ressurreto.
Portanto, vejamos o maior amor em ação na Quinta-feira Santa, e amanhã na Sexta-feira Santa. “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim” (João 13:1). Ele nos amou ao extremo. E sejamos tão movidos por este amor que ele se torne também nosso próprio amor. “Ele deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos.” Este é o mandamento. Esta é a quinta-feira.


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VERDADES E MITOS SOBRE A PÁSCOA



Por Augustus Nicodemus Lopes

Nesta época do ano celebra-se a Páscoa em toda a cristandade, ocasião que só perde em popularidade para o Natal. Apesar disto, há muitas concepções errôneas e equivocadas sobre a data.
A Páscoa é uma festa judaica. Seu nome, “páscoa”, vem da palavra hebraica pessach que significa “passar por cima”, uma referência ao episódio da Décima Praga narrado no Antigo Testamento quando o anjo da morte “passou por cima” das casas dos judeus no Egito e não entrou em nenhuma delas para matar os primogênitos. A razão foi que os israelitas haviam sacrificado um cordeiro, por ordem de Moisés, e espargido o sangue dele nos umbrais e soleiras das portas. Ao ver o sangue, o anjo da morte “passou” aquela casa. Naquela mesma noite os judeus saíram livres do Egito, após mais de 400 anos de escravidão. Moisés então instituiu a festa da “páscoa” como memorial do evento. Nesta festa, que tornou-se a mais importante festa anual dos judeus, sacrificava-se um cordeiro que era comido com ervas amargas e pães sem fermento.
Jesus Cristo foi traído, preso e morto durante a celebração de uma delas em Jerusalém. Sua ressurreição ocorreu no domingo de manhã cedo, após o sábado pascoal. Como sua morte quase que certamente aconteceu na sexta-feira (há quem defenda a quarta-feira), a “sexta da paixão” entrou no calendário litúrgico cristão durante a idade média como dia santo.
Na quinta-feira à noite, antes de ser traído, enquanto Jesus, como todos os demais judeus, comia o cordeiro pascoal com seus discípulos em Jerusalém, determinou que os discípulos passassem a comer, não mais a páscoa, mas a comer pão e tomar vinho em memória dele. Estes elementos simbolizavam seu corpo e seu sangue que seriam dados pelos pecados de muitos – uma referência antecipada à sua morte na cruz.
Portanto, cristãos não celebram a páscoa, que é uma festa judaica. Para nós, era simbólica do sacrifício de Jesus, o cordeiro de Deus, cujo sangue impede que o anjo da morte nos destrua eternamente. Os cristãos comem pão e bebem vinho em memória de Cristo, e isto não somente nesta época do ano, mas durante o ano todo.
A Páscoa, também, não é dia santo para nós. Para os cristãos há apenas um dia que poderia ser chamado de santo – o domingo, pois foi num domingo que Jesus ressuscitou de entre os mortos. O foco dos eventos acontecidos com Jesus durante a semana da Páscoa em Jerusalém é sua ressurreição no domingo de manhã. Se ele não tivesse ressuscitado sua morte teria sido em vão. Seu resgate de entre os mortos comprova que Ele era o Filho de Deus e que sua morte tem poder para perdoar os pecados dos que nele creem.
Por fim, coelhos, ovos e outros apetrechos populares foram acrescentados ao evento da Páscoa pela crendice e superstição populares. Nada têm a ver com o significado da Páscoa judaica e nem da ceia do Senhor celebrada pelos cristãos.
Em termos práticos, os cristãos podem tomar as seguintes atitudes para com as celebrações da Páscoa tão populares em nosso país: (1) rejeitá-las completamente, por causa dos erros, equívocos, superstições e mercantilismo que contaminaram a ocasião; (2) aceitá-las normalmente como parte da cultura brasileira; (3) usar a ocasião para redimir o verdadeiro sentido da Páscoa.
Eu opto por esta última.
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Augustus Nicodemus Lopes é Pastor presbiteriano (IPB), mestre e doutor em Interpretação Bíblica (África do Sul, Estados Unidos e Holanda), professor de exegese, Bíblia, pregação expositiva no Centro Presbiteriano de Pós Graduação Andrew Jumper, da IPB, autor de vários livros.

terça-feira, 26 de março de 2013

Deus não desiste de amar você | Hernandes Dias Lopes



Deus não abre mão da sua vida. Deus não desiste do direito que tem de ter você. Ele não abdica do seu amor por você. Ele sempre vai ao seu encontro, no seu encalço.

Pedro, melhor do que ninguém nos revela esta verdade. Quem era Pedro?