quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A Parábola das dez virgens

Escrito por (Mateus, capítulo 25º, versículos 1 a 13)

Naquela noite, dois jovens se casariam.

O casamento seria celebrado à noite, como era costume no tempo de Jesus.

Havia primeiro a cerimônia religiosa, na casa da noiva. Depois, então, a festa do casamento, na resi­dência do noivo.

Os convidados saiam da casa da noiva forman­do uma procissão. Todos carregavam lâmpadas de azeite ou tochas acesas, porque as ruas eram escuras. Naqueles tempos, você sabe, não havia iluminação a gás nem luz elétrica. A procissão, começando da casa da noiva, se dirigia para a casa do noivo.



Algumas pessoas convidadas, que não puderam assistir ao ato religioso, esperavam, em frente às suas casas, a passagem do cortejo, a fim de se diri­girem à residência do noivo para as festas do casa­mento.

As cerimônias religiosas demoraram, porém, bastante tempo na residência da noiva.

Dez moças que não puderam ir lá, estavam espe­rando a passagem do cortejo, quando o noivo, a noi­va e os convidados viessem para a casa do primeiro.

Dessas dez moças, cinco eram tolas e desajui­zadas. As outras cinco eram prudentes.

Todas sabiam que não era permitido tomar parte na procissão sem suas lâmpadas ou tochas.

As tolas, porque não tinham cuidado, levavam as lâmpadas com pouco azeite, mas, as prudentes levavam as lâmpadas e também umas pequenas va­silhas com azeite.

O noivo estava tardando...

— Por que estará demorando tanto, a cerimônia religiosa? — perguntavam as moças, uma às outras.

Sentadas, vencidas pelo cansaço, todas elas ador­meceram.

Já era meia-noite, quando alguém, que vinha à frente da procissão, gritou: “Eis o noivo! Venham os convidados ao seu encontro!”

As dez moças, então, se levantaram depressa e prepararam as suas lâmpadas, acendendo-as.

As cinco moças desajuizadas disseram, nesse momento, às outras cinco:

— Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâm­padas estão se apagando... Elas têm pouco azeite...

As prudentes, porém, responderam, com delica­deza:

— Infelizmente, amigas, não é possível, porque o azeite que temos não chega para nós e para vós. Ide ao vendedor e comprai-o para vos...

As cinco moças imprevidentes foram fazer a compra, buscando o vendedor naquela hora tardia da noite. E por isso, demoraram bastante...

A procissão passou, as cinco moças prudentes entraram no cortejo e todos chegaram à casa do noivo. Imediatamente foi fechada a porta, como era costume.

Mais tarde, as cinco moças sem juízo chegaram. A porta já estava fechada.

— Que faremos? — perguntavam elas entre si.

— Batamos à porta — disse uma.

Bateram, gritando:

— Senhor, senhor, abre a porta para nós!

O noivo, porém, da janela do sobrado, disse para as moças que estavam na rua:

— Agora não é mais possível... Não vos conheço!

E elas não puderam entrar. Se tivessem sido cuidadosas, estariam na festa juntamente com todos os convidados...”

Se você não entendeu, esta parábola é um convite do nosso Deus para que sejamos vigilantes, isto é, cuida­dosos.

Devemos estar sempre prontos para o cumpri­mento do nosso dever. Devemos estar sempre pron­tos para responder ao chamado de Jesus. Devemos estar sempre prontos para a hora desconhecida em que Ele nos chamar desta vida presente para a vida espiritual.

Isso é que significa vigilância. Sejamos como as moças prudentes da parábola, que traziam suas lâm­padas e mais as vasilhas de azeite. Devemos estar sempre como as lâmpadas sempre acesas, e ter nossa vida, atitudes, caráter sempre ali­mentados com o azeite da Palavra Divina.

O azeite, na parábola, não pôde ser emprestado. Assim sendo, cada um de nós deve cui­dar de conseguir o próprio azeite (conhecimento e aplicação dos ensinamentos de Deus através de seu filho Jesus) para sua lâmpada (vida), isto é, cada um deve cuidar de aperfeiçoar-se conforme os ensinamentos de Cristo e desejo do Deus criador.

Devemos cuidar de estarmos preparados e fazer isto enquanto é tempo.

Não procedamos como as virgens sem juízo, que deixaram a compra do azeite para última hora. Por não serem cuidadosas, perderam o direito de entrada às festas do casamento. Se não cuidarmos também, com antecedência, do aperfei­çoamento de nosso Espírito, não teremos ingresso aos Céus para uma vida eterna com Deus

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